Decisão

Justiça manda soltar mulher acusada de agredir médica em hospital

Defesa de Samara Kiffini solicitou um habeas corpus

Pedido de habeas corpus foi pedido pela defesa de Samara
Pedido de habeas corpus foi pedido pela defesa de Samara |  Foto: Reprodução

A Justiça do Rio mandou soltar Samara Kiffini do Nascimento Soares, após ela ser presa em flagrante por ter agredido uma médica e pela morte de uma idosa no Hospital Municipal Francisco da Silva Telles, em Irajá, na Zona Norte do Rio. O caso aconteceu no dia 16 de julho, o pedido de habeas corpus foi concedido nesta sexta-feira (11).

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Samara e seu pai André Luiz do Nascimento Soares, invadiram a unidade hospitalar e causaram uma confusão no local, de acordo com os funcionários. 

A defesa de Samara argumentou que a mulher tem dois filhos e não tem nenhum antecedentes criminais, em razão disso, os advogados solicitaram a liberdade da cliente. A Justiça então acatou o pedido e logo determinou a soltura.

Sandra Lúcia era a médica plantonista no dia da confusão, ela foi agredida por André com socos e pontapés, que procurou a unidade devido a um corte em um dos dedos. Pai e filha se irritaram com a demora do atendimento e começaram a depredar a unidade, espancaram a médica. 

Durante o ataque a profissional, Arlene Marques da Silva, de 82 anos, uma paciente considerada grave, que estava internada na sala vermelha, passou mal e morreu.

O caso

De acordo com as autoridades policiais, André chegou ao hospital com uma lesão considerada não grave. Acompanhado por sua filha, ambos entraram na unidade de saúde.

Ao chegarem lá, os funcionários solicitaram que eles aguardassem, pois havia pacientes em estado mais crítico recebendo atendimento.

Porém, manifestando insatisfação com a espera, o pai e a filha teriam começado a causar danos às instalações da unidade de saúde. Além disso, teriam agredido a médica de plantão - resultando em um corte na parte interna da boca da profissional, que precisou levar cinco pontos - e invadido a ala de emergência da unidade, destinada aos pacientes em condição grave.

Testemunhas relataram que André mantinha as mãos ocultas atrás de si, insinuando possuir uma arma.

Pai e filha foram por homicídio doloso com intenção eventual em relação à paciente que veio a falecer. Além disso, também poderão enfrentar acusações de danos ao patrimônio público e desacato. Adicionalmente, André enfrentará acusações de lesão corporal.

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